Kodak
A Kodak apresentou perante um tribunal de Nova York, nessa última quinta-feira (19), um pedido de concordata para reorganizar seus negócios. ”A companhia e suas subsidiárias nos EUA entram com pedido voluntário de ‘proteção’ ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos”, afirmou em nota a empresa.
Interessado no assunto, o Ambiente Externo realizou uma pesquisa para identificar o que aconteceu com a empresa que revolucionou com a forma de como tiramos fotografias. Com isso, destacamos três fatores decisivos para “o fim do momento Kodak”.
Erro 1: Falta de uma visão de futuro
George Eastman, o Steve Jobs da era analógica
Toda grande empresa possui um empreendedor que enxergou uma oportunidade e a transformou em um negócio altamente lucrativo. Isso é a lei básica do empreendedorismo. George Eastman fundou a Kodak em 1889 e criou a câmera fotográfica por filme. Como o novo produto não atraiu o público já acostumado a fotografar com a tecnologia existente na época (chapas de vidro), Eastman viu que era necessário levar a nova invenção para público de massa. Com esse objetivo, introduziu a nova câmera de fotografias no mercado com o slogan: “Você aperta o botão e nós fazemos o resto”. O público deliciou-se com a novidade e logo a frase ficou conhecida mundialmente. Em 25 anos, a máquina fotográfica com filme tinha chegado a milhões de americanos.
Muita da veia criativa da Kodak foi herdada de George Eastman. Porém, o fundador da empresa faleceu em 1932 vítima de uma doença degenerativa. Mas, mesmo assim, foi o grande influenciador das inovações da empresa durante décadas. Para Nancy West, da Universidade de Missouri, Eastman havia exercido tal influência sobre a empresa que quando ele morreu, a Kodak rapidamente se transformou numa companhia ligada à nostalgia. “Nostalgia é adorável, mas ela não permite que as pessoas sigam em frente”, disse ela, que já estudou a