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Vida bandida essa nossa, vive nos pregando peças das mais simples ás grandiosas, das indolores ás dolorosas, e, logo eu que não sou de exceções, de uma forma quase que magnética as atraio.
Meu nascimento já foi uma exceção, fui agraciada por uma família equilibrada e um lar abençoado, em meio a tantos que não tem ao menos o que comer... Lares então, coitados, sequer sabem do que se trata... Mas não é desse tipo de exceção que vim lhes falar.
A primeira exceção de minha vida foi a morte do meu pai, desencarnou cedo acometido de um câncer descoberto no início e com grandes chances de cura... Doeu muito, mas hoje entendo que era uma pessoa correta demais para estar entre nós, foi auxiliar Deus em outro plano.
A segunda, hoje dá até vontade de sorrir, mas você não tem idéia da aflição de ser acusado por algo que não cometeu... Algo que sequer imaginou um dia fazê-lo. Simplesmente um dia, ao retornar da labuta diária, o telefone toca e “bum” , uma bomba é lançada em meus braços sem direito de defesa...Acho que foi nessa hora, que compreendi o poder devastador de uma acusação infundada.
A terceira ocorreu a cerca de três anos, esse caso, caro amigo, dá um livro de páginas infindas, o qual, quem sabe um dia, terminarei por escrever. Será recheado de mentiras, egoísmo, paixões doentias, psicopatia, quebra de laços de amizade, fraqueza humana, falta de Deus e inúmeras surpresas. Essa doeu no fundo da alma, costumo dizer que a dor foi tamanha que chegou a ser física, mas, certamente foi a que mais me ensinou e fez crescer.
A quarta, e, por enquanto a última, é que justo eu que não sou de exceções estou cursando Direito, a doutrina das exceções, tantas, que ás vezes me surge à pergunta: “Existe regras diante de tantas exceções no direito?”
O mais interessante de tudo isso, é que até minha própria mãe fala que não sirvo de referência, que minha forma de enxergar o mundo, as pessoas e suas relações são um tanto fora do padrão