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A polícia e o exército iranianos prenderam cerca de 300 mulheres por roupas inapropriadas e deram um ultimato a cerca de 3.500 outras nos últimos dois dias em Teerã, capital do país.
A ordem da polícia é deter as iranianas que se vestem ao "estilo ocidental" ou que não usam o véu islâmico obrigatório no país. Enfim, está proibido o uso de calças curtas ou saias justas e curtas, assim como os lenços pequenos que deixam de fora parte do cabelo da mulher.
A medida tem como objetivo obrigar as iranianas a seguir ao pé da letra as ordens do regime xiita do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
O denominado "plano para a luta contra o mau véu" foi aplicado no passado, mas só durante os meses de verão, nos quais o insuportável calor obrigava as mulheres a tirar de forma parcial o véu ou o "xador", vestimenta que cobre todo o corpo da mulher, da cabeça até os pés.
A partir deste ano, "será uma luta permanente", segundo a "Irna", agência oficial de notícias iraniana.
As mulheres presas só são soltas depois que um homem da família (pai ou irmão) vá até a delegacia e obrigue a mulher a usar as vestimentas tidas como certas pelo regime.
Sobre o fundamentalismo religioso é correto afirmar que:
Escolher uma resposta. a. Na era da globalização, que busca a compreensão mútua e o diálogo, o fundamentalismo religioso pode representar uma força destrutiva b. O fundamentalismo está mais relacionado ao conteúdo das crenças do que ao modo como as crenças são defendidas e justificadas c. Todas as afirmativas são falsas. d. Não há ligações entre os fundamentos religiosos e as questões políticas e. O fundamentalismo islâmico está desaparecendo e os simbolismos e as vestimentas islâmicas já não são tomados como sinais de identidade