kinky boots
Origem do nome
Com o crescimento de uma vila próximo ao rio Meriti (Freguesia de Meriti) e a importância comercial dessa nova vila, o nome São João Batista de Trairaponga, antigo nome do Município, foi substituído pelo de São João Batista de Meriti, permanecendo assim, durante todo o fim do século XVII e XVIII.
História
A colonização do território onde se localiza o atual município de São João de Meriti data da segunda metade do século XVI.
Tudo leva a crer que nas terras fluminenses, nos vales dos rios Meriti, Sarapuí, Estrela ou Inhomirim, teve início o povoamento, em 1566. Em 1568, recebeu Braz Cubas, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de fundo pelo rio Meriti "correndo pela piassaba da aldeia de Jacotinga". Daí se infere que as terras de São João de Meriti se enquadravam na sesmaria de Braz Cubas.
Até 1644, não há notícia da existência de capelas na região. Nesta data, surge a localidade de São João Batista de Trairaponga, que se torna paróquia por Alvará de fevereiro de 1647, durante a prelazia do Reverendo Antônio Martins Loureiro.
A capela existente em Trairaponga serve de matriz até 1660, época em que é transferida a categoria de sede ao templo localizado próximo ao rio Meriti, em terras hoje compreendidas na cidade de São João de Meriti.
Anos depois, arruinado o prédio da igreja, desloca-se o núcleo social e religioso para a zona portuária, onde se havia erigido nova capela em 1708, dedicada por João Correia Ximenes à Nossa Senhora da Conceição.
Em 1747, retorna a sede da freguesia às margens do Meriti, ao exato lugar onde se erguia outrora o templo arruinado, alterando-se sua denominação para freguesia de São João Batista de Meriti.
Desde então a região começa a prosperar. O rio Meriti escoa livremente o produto das lavouras. Funcionam, entre 1769 e 1779, nove engenhos de açúcar e duas engenhocas, a produção agrícola eleva-se a 800 sacos de farinha, 140