Keynesianismo-fordismo
No período do pós-crise de 1929 à 1932 após a Segunda Guerra Mundial trouxe a tona os fundamentos da expansão e a consolidação da Política Social quando o capitalismo entrou na sua fase madura, fase essa em que o capitalismo vai amadurecer as suas condições objetivas e vai se expandir após a Segunda Guerra Mundial. Esse período foi marcado em seus primeiros 30 anos com taxas de lucros muito altos, ganhos de produtividade para as empresas, políticas sociais para os trabalhadores e por uma forte expansão; onde nesse mesmo período o Estado Social vai se levantar denominando-se esse período como anos “gloriosos” ou de “ouro”.
O capitalismo tardio ou maduro se caracteriza por um intenso processo de monopolização do capital, pela intervenção do Estado na economia e no livre movimento do mercado, constituindo-se oligopólios privados e estatais, e expandindo-se após a crise de 1929 a 1932 principalmente após a segunda guerra mundial. O liberalismo heterodoxo de Keynes foi uma proposta de saída da profunda crise que aconteceu nos anos de 1929 a 1932 com as grandes mudanças na produção, através do fordismo com os novos produtos e processos de produção no contexto da guerra fria. Essa é a base material ou objetiva que vai se expandir os direitos sociais. Já a base subjetiva, ou seja, o movimento social e socialista foi o ano em que aconteceu um crescimento da força dos trabalhadores. 1. Fundamentos sócio-históricos dos “anos de ouro” John Maynard Keynes preocupado em entender a crise de 1929 e em encontrar resposta para a mesma, em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda que foi publicado em 1936, protegeu a interferência do Estado com vistas a reativar a produção. O Estado para Keynes era produtor e regulador isso não quer dizer que o capitalismo era socialista, pois o mesmo defendia a liberdade individual e a economia do mercado com uma lógica de se romper com a liberdade conservadora da