Dialetica
No século XVI, com o Renascimento, a dialética conquistou posições que conseguiu manter nos séculos seguintes. No entanto, os pensadores do século XVI e XVII viviam e pensavam de uma forma distante da realidade.
Na segunda metade do século XVIII, com o Iluminismo, os filósofos passaram a ter uma compreensão mais concreta da dinâmica das transformações sociais e não procuraram refletir aprofundadamente sobre as contradições do processo de transformação social. Assim, não trouxeram grandes contribuições para o avanço da dialética, com exceção dos filósofos Denis Diderot (1713-1784) e Jean Jacques Rousseau (1712-1778).
Diderot compreendeu que “o todo está sempre mudando” e que o indivíduo era condicionado pelas mudanças da sociedade em que vivia. “Sou como sou, porque foi preciso que eu me tornasse assim. Se mudarem o todo, necessariamente eu também serei modificado” – dizia ele.
Embora divergissem em várias coisas, Rousseau e Diderot concordavam em um ponto: nenhum dos dois se deixava intimidar pela “ideologia da ordem”, de conteúdo nitidamente conservador.
No fim do século XVIII e início do século XIX, as massas populares e os homens do povo, começaram a pensar sobre questões