Keynes e a politica anti ciclica
A teoria de Keynes é uma análise de um processo contínuo de produção, circulação e consumo.
A questão importante a ser lembrada é a seguinte: um custo de produção para uma firma representa renda para um individuo ou para outra firma. O lucro também é renda a renda dos donos da firma. Conclui-se que o valor do que foi produzido tem que ser igual as rendas geradas em sua produção.
Em termos de economia, o quadro agregado é o mesmo que para cada firma o valor de tudo que é produzido na economia durante qualquer período é igual a renda total recebida no mesmo período.
Este processo pode ser visto como um fluxo circular; o dinheiro vai das firmas para o publico em forma de salário, ordenados, alugueis, juros e lucros; este dinheiro retorna depois as firmas, quando o publico lhes compra bens e serviços. Enquanto as firmas venderem tudo o que produzirem e tiverem lucros satisfatórios, o processo terá continuidade.
Mas isto não acontece automaticamente. Quando o dinheiro vai das firmas para o publico, parte dele não retorna diretamente à firma. O fluxo circular tem vazamento.
Os níveis de emprego total e de produto total eram determinados pela função de produção e pelas livres escolhas dos donos dos fatores de produção, a procura do trabalho era determinada pelo valor do produto marginal do trabalho. Sendo dada esta procura de trabalho, a teoria neoclássica explicava tanto o nível de salário, quanto o nível de produto total, pela oferta de trabalho.
A teoria neoclássica mostrava que o livre jogo de oferta e da procura equilibraria as transações internacionais; “uma política fiscal bem formulada”, na opinião dos economistas neoclássicos e da maioria dos políticos, ditava que o governo deveria manter um orçamento equilibrado, no qual os impostos fossem iguais aos gastos do Governo; a taxa de juros sempre igualaria a poupança e o investimento.
Portanto segundo, a teoria neoclássica, a concorrência criava automaticamente uma taxa de juros em