Keynes en Cambridge
ISBN: 84-689-2427-X
Nº Registro: 05/37823 http://www.eumed.net/libros/2005/mgo/index.htm Keynes em Cambridge 1932-1935: os anos da nova economia
“ From the point of view of a humble mortal like myself Keynes seemed to play the role of God in a morality play; he dominates the play but rarely appeared himself on the stage. Kahn was the messenger Angel who brought messages and problems from Keynes to the ‘Circus‘ and who went back to heaven with the result of our deliberations1.
Mario Gómez Olivares
Departamento de Economía
Instituto Superior de Economia e Gestão
Universidade Técnica de Lisboa magoliv@iseg.utl.pt Índice
Capítulo página Introdução
4
1. A discussão sobre o problema da acumulação
6
2. As lições de Keynes em Cambridge: da Teoria Monetária da Produção à Teoria Geral
20
3 Conclusões
100
Bibliografia
106
Introdução
Pertence a H. Johnson a famosa frase de que Keynes foi um oportunista e um operador, cujo brilhantismo como um téorico aplicado apenas significa que: “the theory was applied when it was useful in supporting a proposal that migh win current political acceptance, and dropped along with that proposal when the inmediate purpose and been served or had failed...” Where five economists are gathered together there will be six conflicting opinions and two of them will be held by Keynes”2.
Esta ideia é não muito diferente da expressa muito antes por Chumbarei3. Contrariamente à opinião de autores como Chumbarei ou H. Jocosos, e servindo-me da ideia de Lakatos de que as teorias tem o seu núcleo duro e um anel protector de hipóteses auxiliares e, porque o próprio Keynes reconhece numa carta a M. Norman estar na procura de ‘verdades‘ que arrumassem definitivamente os problemas do capitalismo, a mudança de ideias não é oportunismo, pelo contrario reflectem a evolução da teoria e do seu entorno.
Para isso, discutimos e comentamos