Kelner
O Autor: Professor de Ciência Social e Filosofia da Educação da Escola de Educação e Ciências da Informação da University of California (UCLA), Douglas Kellner é tido como um dos mais importantes críticos na área dos estudos culturais da atualidade. Entre seus livros mais recentes estão Grand Theft 2000: Media Spectacle and a Stolen Election; The Postmodern Adventure: Science, Technology, and Cultural Studies at the Third Millenium, co-autoria com Steven Best; Media and Cultural Studies: KeyWorks, co-editado com Gigi Durham; Toward a Critical Theory of Society; Film, Art and Politics: An Emile de Antonio Reader, co-editado com Dan Streible; Technology, War, and Fascism (traduzido pela editora da UNESP); The Postmodern Turn, co-autoria com Steven Best; Articulating the Global and the Local: Globalization and Cultural Studies, co-editado com Ann Cvetkovich.
Fonte: (http://www.historia.uff.br/tempo/resenhas/res14-2.pdf)
Desde os anos 1960 intensificaram-se as lutas culturais, sociais e políticas e surgiram muitas teorias e abordagens à cultura e à sociedade. Essa febre teórica teve início na França e foi se espalhando pelo mundo. Com essa proliferação, iniciou-se uma “guerra entre teorias”, não apenas entre teorias contrárias, mas também entre teorias de mesmo cunho. Cada nova teoria era apresentada como supostamente superior às outras, e colocada como solução para os dilemas correntes. Produziu-se nesse período novas sínteses de teorias já consagradas como o marxismo, o estruturalismo, a semiótica e a psicanálise, e também as primeiras teorias sobre as minorias: negros, homossexuais, índios, hispânicos, asiáticos, entre outros. Na década de 1990 surge a roupagem do multiculturalismo, que defendia a diversidade e a importância da incorporação das minorias no diálogo cultural. Em ordem de acabar com a disputa entre as teorias, Foucault sugere que as utilizemos como