Karl Marx e o espírito do capitalismo
Protestante e o Espírito do Capitalismo" que entrou em contradição com a tese de Karl Marx, segundo a qual o capitalismo nascera somente da exploração do homem pelo homem. Weber usou de sua racionalidade para buscar a explicação da essência do capitalismo. Weber tinha essa racionalidade por influência da tese dele de que só o Ocidente seria "racional" nos seus campos científicos, artísticos, literários, etc... E que mesmo com a qualidade que os outros povos tinham, o Ocidente tinha uma forma mais moderna do capitalismo e mais peculiar. Weber não visava o capitalismo como uma busca pelo ganho e pelo lucro... Weber dizia que a ação econômica capitalista é "aquela que repousa na expectativa de lucros pela utilização das oportunidades de troca"
(WEBER, A ética protestante e o espírito do capitalismo, ed. rev. São Paulo:
Claret, 2007, Coleção "A obra-prima de cada autor”, p. 26.).
Weber era cercado de um incomum senso da realidade política que fez ele analisar a relação do desenvolvimento do capitalismo entre as religiões protestantes, principalmente a calvinista. Nessas análises e nessas buscas,
Weber dizia que apesar dos católicos preferirem uma educação mais humana e de serem maioria em certos lugares, as profissões especializadas eram de origem protestante, já que a educação dos protestantes, segundo Weber, era mais "utilitária". Com isso, o espírito do capitalismo moderno estaria ligado ao desenvolvimento do protestantismo ocidental.
Como Weber se baseava muito em ideias e princípios religiosos, ele dizia que o trabalho era como se fosse um relaxamento, uma fuga as
“tentações da vida”, o prazer sexual é um exemplo. Ele chegou a dizer até mesmo que o