KARL MARX E FREDERICH ENGELS. Manifesto Comunista
1. Referência Bibliográfica: KARL MARX E FREDERICH ENGELS. Manifesto Comunista. São Paulo.
Boitempo Editorial – 5ª reimpressão, 2007.
2. Síntese:
I.
Burgueses e Proletários
Durante quase toda história de todas as sociedades existentes até os dias atuais, temse em questão a constante luta entre as classes sociais. De forma sucinta, entre opressores e oprimidos. A sociedade burguesa moderna estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, não abolindo então as oposições sociais. No entanto, atualmente a situação está mais amena, visto que a burguesia simplificou essas oposições. Deixando então duas grandes classes: burguesia e proletariado.
A burguesia teve início na Idade Média, partindo de uma população moradora dos primeiros burgos. Esta classe cresceu assim que teve a oportunidade de espaço no mercado. A evolução nas diversas áreas industriais desenvolveu rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição.
A organização feudal já não satisfazia a demanda dos mercados, então a manufatura substituiu seus serviços. E a burguesia industrial foi sumindo entre as divisões de trabalho na própria oficina.
À medida que a procura por mercadoria crescia, a manufatura foi tornando-se insuficiente para suprir tal necessidade. Então, a implantação de máquinas revolucionaram os mercados. Com isso, cresceram a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas e em consequência, a burguesia.
Sendo assim, a burguesia moderna é o produto de várias fases de crescimento comercial, gerada por várias transformações no modo de produção e de circulação. Em cada etapa de transformação foi acompanhada de um progresso político correspondente.
Com isso, a burguesia teve um papel revolucionário muito importante na história.
Destruiu relações feudais, patriarcais e idílicas. Deixou o relacionamento prisional entre o homem feudal e “superiores” de lado, tratando todos de forma igualitária e mostrando o ar