Karl Emil Maximilian Weber
É considerado um dos fundadores do estudo moderno da sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt de Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar.
Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi para contribuição importante para a economia.[] A partir da década de 1970 e, especialmente, na de 1980, uma série de transformações nas esferas da sociedade, política e economia começaram a ocorrer.
Esse cenário contribui para que cientistas sociais repensassem as suas perspectivas sobre a economia e a sociedade na medida em que a ortodoxia econômica avançava. A NES seria, portanto, a tentativa de aplicar a perspectiva sociológica aos fenômenos que, tradicionalmente, eram tratados apenas pelos economistas, quais sejam: mercados, transações financeiras, relações de troca, poupança, etc.
Todavia, falar em “Nova” Sociologia Econômica subentende-se que exista uma “Velha” Sociologia Econômica, e a origem desta última reside, especialmente, nos trabalhos dos clássicos da sociologia (Karl Marx, Max Weber, Émile Durkheim,
Georg Simmel, entre outros) cuja preocupação principal, nesse sentido, era entender o capitalismo e seu impacto na sociedade. Essa preocupação levou-os a abordar questões mais amplas como, por exemplo, a diferença entre análise sociológica e a de economia para com os fenômenos econômicos e o papel e relação destes últimos com a totalidade social. Contudo, a divisão entre Velha e Nova implica,