Karen Armstrong
Gabriel de Mello Brossi
Filosofia – José Correa
Capítulo 1 – O que é mito?
Ao analisar os vestígios arqueológicos do homem de Neandertal, os quais apresentam certos rituais ao enterrar seus indivíduos, em posição fetal e sacrifício de animais junto aos corpos. Sinal que mostra uma consciência em relação a mortalidade, nesse contexto da morte, surge o mito, que vem com o intuito de ajudar o homem a encarar o plano real por meio de símbolos que transcendem a experiência do real. O mito, então, surge no momento em que o homem desenvolve a capacidade de abstrair o presente imediato, característica essa de abstração que também está ligada na capacidade cientifica do homem de criar teorias lógicas. Cinco características se mostram essenciais na construção do mito que fora criado pelos homens de Neandertal: o mito se baseia na experiência da morte e medo da extinção; mito é acompanhado por um ritual; mito se apresenta no limite da vida humana, força o homem a ir além das experiências humanas; mito nós mostra como devemos nos comportar; mito sempre fala de outro plano. As sociedades em que está totalmente permeadas de mitos, ou seja, tudo que acontece no mundo real tem uma interferência dos Deuses, tem como organização a filosofia perene, pois todo o contato de experiências do homem foca no divino, isso faz com que o homem tende a imitar o divino(superior). Antes do poderio cientifico, todos os fenômenos da natureza estavam ligados aos deuses, já que o poder divino estava em todos os lugares, com isso chegamos a conclusão de que a mitologia também fora criada para facilitar as dificuldades do homem de responder certos questionamento.
No século XVIII o homem chega ao limite da razão, assim desenvolve uma visão cientifica da história, pois antes, com os mitos, o profano e o concreto se misturavam em um mesmo plano, a história se ligava intrinsecamente com o divino. Com a desconfiança dos mitos por meio da razão, o