Kant
Sua obra pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-critico e o critico. O primeiro período (até 1770) corresponde à filosofia dogmática, influenciada por Leibniz e Wolf, o segundo período corresponde ao despertar do “sono dogmático” provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume. Problemas esses que foram analisados por Kant em inúmeras obras, mas foi, sobretudo em três obras que todas as questões filosóficas compareceram diante de um tribunal, especialmente formado para julgar a razão: a critica. O problema do conhecimento é examinado na Critica da Razão Pura (1781); a Critica da Razão Pratica (1788) analisa o problema moral; e a Critica da Faculdade de Julgar (1790) estuda a beleza natural e artística e o pensamento biológico.
O centro da filosofia kantiana é o ser humano como ser dotado de razão e liberdade. Seus estudos partem da investigação sobre as condições nas quais se dá o conhecimento humano, e posteriormente, acerca do exame do agir humano, ética. Ele adota a expressão “coisa em si”, que nada mais é do que no primeiro sentido seria a coisa, e no segundo o que ela é. O método de Kant é a “critica”, analise reflexiva. Consiste em remontar do conhecimento às condições que o tornam eventualmente legitimo. Considerado o maior filosofo do iluminismo alemão, para ele, a filosofia deveria responder a quatro questões fundamentais: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? O