kant
O Criticismo filosófico kantiano é uma reação ao dogmatismo (Wolf) e ao Ceticismo (Hume). De fato, entre esses extremos procura posicionar-se a filosofia kantiana conciliando, inclusive, empirismo e idealismo, redundando num racionalismo que acaba por reorientar os rumos das filosofias moderna e contemporânea.
A filosofia Kantiana funda o criticismo, algo entre o dogmatismo e o ceticismo. Tendo o ceticismo de Hume despertado Kant do seu sono dogmático e o estimulado a fazer investigações e elaborar um sistema, cujo objetivo era a superação crítica do dogmatismo tradicional e do empirismo cético.
Toda a contribuição de maturidade de Kant representou um esforço de superação de suas próprias concepções anteriores e de outros paradigmas filosóficos, com vista na formação de um sistema que explicasse as regras da razão prática e da razão pura (principais obras de Kant).
A Crítica da Razão Pura responde à indagação a respeito da ciência e a Crítica da Razão Prática e o Fundamento da Metafísica dos Costumes, respondem à questão pertinente à moral.
Com isso se quer afirmar que grande parte de sua tarefa filosófica foi uma empreitada em torno do conhecimento.
Para Kant, o conhecimento só é possível na medida em que interagem condições materiais de conhecimento advindas da experiência (o que os sentidos percebem) com condições formais de conhecimento (o que a razão faz com que os sentidos percebam). A experiência é o início do conhecimento, mas sozinha é Incapaz de produzir conhecimento.
Na doutrina kantiana, o homem governa-se com base em leis inteligíveis (puramente racionais) e naturais (empíricas e sensíveis) correspondendo estas a duas categorias diferentes entre si, de acordo com a própria proposta geral das reflexões do sistema filosófico criticista. A Teoria kantiana do conhecimento informa que os objetos são contaminados pela razão humana.
É esse o racionalismo Kantiano e sua revolucionária concepção da