kant

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O belo e a arte segundo Kant (1724-1804). Um segundo período foi criado na filosofia moderna por Imanuel Kant que desenvolveu uma nova estética, ainda que influenciado pelos seus antecessores.

No mesmo novo clima subjetivista, que coincide com o neo-classicismo e pré-romantismo, se desenvolveram, entre outras, as estéticas de Winckelmann (1717 - 1768), Sulzer (1720 - 1779), Mendelsohn (1729 -1786), J. W. Goethe (1749 - 1832), Fr. Schiller (1759 - 1805).

O novo modo de pensar inspirou o movimento juvenil do Sturm und Drang (= tempestade e ímpeto) (1760 - 1785), contrário a aspectos ainda rígidos do iluminismo. Dele participaram Johann Herder (1744 -1804), Goethe, Klinger (1752-1831), Schiller e outros .

O fazer coisas belas, como arte, assume, como se vê, novas direções, mas principalmente cresce como potencialidade no campo temático da expressão.

Para Kant o belo é o que está conforme o arquétipo da espécie. Todavia, para ele o arquétipo não passa de uma forma a priori da faculdade do juízo. O belo, ainda que seja um objeto sensível, deve, como um todo realizar-se de acordo com o arquétipo. Ocorre, então, a presença da razão na obra de arte, pois é a razão que conduz o artista na criação de obras em tais condições.

A distinção entre o belo natural e o belo artístico está em que o natural se cria sem uma prévia concepção racional e livre, ao passo que o da arte resulta de uma concepção exemplar anteriormente pensada e livremente executada. A concepção artística de Kant é, pois, um practicismo apriorista.

"Quando se encontra um pedaço de madeira talhada, não se diz tratar-se de um produto da natureza, mas de arte; sua causa produtora pensou um fim ao qual deve sua forma. Vê-se uma arte em tudo aquilo que está constituído de tal sorte que, em sua causa, uma representação deveu haver precedido a sua realização" (Kant, Crítica do juízo, § 45.)

O pré-romantismo e o romantismo reagiram, pois, contra a índole geral e absoluta dos modelos

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