Kant
A primeira trata da forma do pensamento em geral, a qual ele caracteriza como sendo a detentora das regras de todo e qualquer entendimento, para que se chegue a esta estrutura, que dita como o pensamento deve se organizar para que possa tornar-se efetivo em sua função, é necessário que este se abstraia de toda e qualquer sensação para que o primeiro se torne puro pensamento, e em seguida se remova também toda forma de conhecimento, com o intuito de restar apenas a forma do pensamento, como já foi dito antes.
A segunda, possui uma peculiaridade, pois esta, ao contrario da lógica geral, não é vazia, por que após abstrair todas as impressões, e se direcionar a exclusão do conteúdo do conhecimento, ela não o abstrai por completo, com o objetivo de descobrir o que ele caracteriza como “as regras do pensamento puro do objeto” (pg. 59: 80-81), ou seja, como conhecemos os objetos, já que a origem não se dá pelo próprio ente, mas sim pelo pensamento.
Portanto, sobre o que foi supracitado, conclui-se que enquanto a lógica geral se preocupa com as regras de todo e qualquer pensamento, a transcendental é caracterizada pelo estudo da possibilidade de todo conhecimento, sendo a priori ou não.
Kant afirma no décimo terceiro paragrafo que há duas formas de conceitos, os empíricos, em que uma simples dedução da experiência concede validade a eles, e os conceitos puros a priori, o qual por meio desta dedução, não é possível a mesma realidade objetiva, então, entra em campo no décimo quarto parágrafo o que ele caracteriza de dedução transcendental.
Todavia, qual a relação do que foi exposto acima com as categorias? As categorias são conceitos do entendimento, e, por conseguinte, puros a priori, logo, o que deve dar validade a ela é o fato de que toda e qualquer forma de experiência só é