kant
O alemão Immanuel Kant (1724-1804) construiu um dos mais importantes sistemas filosóficos no século XVIII. Elabora uma teoria que investiga o valor dos nossos conhecimentos a partir da critica das possibilidades e limites da razão.
Ao examinar a insuficiência das duas posições, elabora uma teoria que investiga o valor dos nossos conhecimentos a partir da critica das possibilidades e limites da razão.
Condena os empiristas, segundo os quais tudo oque conhecemos vem dos sentidos, e não concorda com os racionalistas, para os quais tudo oque pensamos vem de nos. Para Kant “o nosso conhecimento Experimental é um composto do que recebemos por impressões e do que nossa própria faculdade de conhecer de si mesma tira por ocasião de tais impressões”.
Para Kant, a tarefa da educação segue o mesmo caminho proposto por Rousseau e consiste no desenvolvimento da razão como sede natural que conduz o processo de melhoramento da espécie humana. “No homem (como única criatura racional sobre a terra), as disposições naturais que visam ao uso da sua razão devem desenvolver-se integralmente só na espécie, e não no indivíduo”. A razão é a faculdade que amplia as regras e as intenções para além dos instintos naturais e visa ao desenvolvimento da espécie, e não do indivíduo. Ao propor a perfeição da espécie, e não do sujeito individual, Kant está considerando o progresso humano na sua progressividade que, devido à brevidade da vida do indivíduo, necessita de gerações que transmitam uma a outra os seus melhoramentos. Nos seus conhecimentos e nas suas intenções, o ser humano é perfectível e está sempre a caminho. Essa compreensão do ser humano como ser que se aperfeiçoa não deve confundir-se com a aquisição de conteúdos pelo simples cultivo das ciências e das artes. É na moralidade que a perfeição humana encontra o seu verdadeiro sentido. A moralidade não provém, na proposta kantiana, da cultura, como dado externo ou como resposta a um apelo da