Kant e a Metafisica

Antes de entender o que Kant buscava com a metafisica, é preciso entender as diferentes formas de juízos que ele define. Chegando ao entendimento de que o Juízo analítico, seria o conhecimento racionalista que surge a priori, independente de influencias sensoriais, sendo este conhecimento universal e atemporal. Ou seja, suas definições, conceitos ou qualquer conclusão sobre o conhecimento é intrínseco ao sujeito. Entendendo sujeito como objeto/ação. Como exemplo, citado pelo professor, O quadrado, todo quadrado tem 4 lados.
Enquanto o Juízo sintético é o conhecimento que o homem elabora a posterior, ou seja, apenas após a experiência sensorial, sendo necessário experimentar para saber se tal conhecimento é verdadeiro ou não.
Ocorre, que através do desenvolvimento do conhecimento sintético a posterior, podemos criar conhecimento a priori. E através destas experiências podemos validar uma ciência. Como a matemática e a física, surgindo através do desenvolvimento do conhecimento a posterior, chegando a um conhecimento universal, conhecimento sintético este, que após formulado, é passado a ser visto como a priori.
Kant queria definir a metafisica como uma ciência. Mas para isso, precisaria descontruir a visão dogmática que, até mesmo ele (sono dogmático), tinha sobre os conceitos de metafisica. Passando a enxergar que a maneira de transformar a metafisica em uma ciência confiável, precisaria reconstruir o conceito de Metafísica. Destacando então, que metafísica seria a ciência que reuniria todo o conhecimento a priori, todos os princípios que fundamentam a possibilidade de existência do ser humano e suas experiências.
Com a metafisica, Kant queria valorizar a influência da mente sobre o mundo material do homem. Pois antes desse entendimento sobre a metafisica, a mente era apenas um receptor de estímulos externos. Todo o conhecimento surgiria das experiências sensoriais trazidas do mundo externo para a mente, através dos sentidos. Enquanto Kant, atribui a mente uma