Kant e rousseau
Para Rousseau a educação deve voltar-se ao que for o mais natural possível, tornando a criança forte em todos os sentidos. Rousseau acredita que a força física desenvolvida nesta fase levaria a criança a, posteriormente, ficar forte também na razão. A criança precisa ser forte e incorruptível, evitando os excessos e contornando limites adequados a sua idade. Isso significaria viver uma vida mais adequada a sua natureza para desenvolver totalmente a sensibilidade e, consequentemente, a sua educação moral, intelectual e sensorial. Para o filosofo a função dos pais, ou do educador seria a de demonstrar à criança a sensibilidade e a forma ideal de aprender sobre a vida, ou seja, permitir que os pequeninos sejam capazes de tomar decisões na sua vida infantil.
Quando Rousseau fala em uma educação moral, adverte que, nesta fase, a criança ainda não está preparada para receber certas lições de moral. Em uma passagem do texto do Emílio, Rousseau deixa claro que pais e educadores devem respeitar a temporalidade, que é própria da natureza infantil. ''A infância tem maneiras de ver, de pensar, de sentir que lhe são próprias. Kant vê a educação, em sua dimensão antropológica-moral, como um processo que se relaciona basicamente à liberdade, processo, que para ele, começa sempre de novo, mas não sempre do zero. Ao contrario do Rousseau procura colocar limites no âmbito da razão pura ou especulativa e libertar, mas, ao mesmo tempo, lhe colocar limites à razão pratica, pois não aceita que as Ciências Naturais determinem e, portanto, dirijam as ações humanas.
Para Kant humanidade vai sendo cada vez mais esclarecida a cada geração, com novas formas de pensar, agir e sentir. O homem precisa a todo o momento ser acompanhado, moralmente orientado, melhor dizendo, “educado para que possa se constituir em um membro ativo, participante da sociedade, mas principalmente, para que não se perca nunca, como