KAfka
Guilherme Mauricio Rodrigues, aluno de Direito Processual I, CESF, professor: ME. Maurício Sant’Anna dos Reis
Esta resenha foi extraída do livro KAFKA, Franz. Na colônia penal, PP. 65-99, in Essencial Franz Kafka. org. tad. Modesto Carone. Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.
De início o explorador parecia estar desinteressado pelo aparelho que por hora era lhe exposto pelo oficial. O explorador que era estrangeiro e foi convidado a presenciar uma execução penal a pedido do novo comandante da colônia penal. A cena segue com o oficial tentando reter a atenção do explorador; o soldado sem muito compromisso, guiando o condenado que parece estar tão acuado que seria difícil tentar ver neste homem a coragem para tentar qualquer tipo de fuga.
Enfim, o oficial consegue ter a atenção do explorador. Com toda a calma que lhe é conferida o oficial conta a história do aparelho e respectivamente da própria colônia penal. Vangloriava o antigo comandante como se o mesmo fosse à reencarnação do Messias, era fiel adepto as ideias do mesmo como se somente elas existissem; explica que o novo comandante quer implantar profundas mudanças na colônia penal, aprimorar o processo penal e banir a existência do aparelho.
Após introduzir o assunto expõe de forma minuciosa o funcionamento do aparelho. De início parece uma máquina complexa de difícil compreensão; consiste em uma cama coberta por uma espécie de algodão que tem um motor independente, nela o condenado deita de bruços, já completamente nu, é amarrado e em sua boca quase que perfeitamente se encaixa uma mordaça para evitar que sejam ouvidos os gritos do mesmo. Neste complexo aparelho se juntam o desenhador e o ancinho mais ou menos igual a um “instrumento agrícola constituído por uma barra ou travessa com dentes ou pontas”.
O desenhador tem este nome, pois tem a função com a ajuda do ancinho e suas agulhas de desenhar no corpo do condenado o crime que tenha cometido. Concluindo, após o