Jânio Quadros
Nascido em 25 de janeiro de 1917, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Jânio da Silva Quadros era filho de paranaenses, Gabriel Quadros e Leonor da Silva Quadros, estudou em Curitiba e em São Paulo, ingressando na Faculdade de Direito em 1935.
Começou pelo PDC, sendo candidato a vereador em 1947, não alcançando o número de votos necessários à sua eleição, fora eleito beneficiado pela suspensão do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a cassação de seus parlamentares. Eleito deputado estadual em 1950, prefeito de São Paulo em 1953, e em 1954 governador do estado. Ao assumir o governo de São Paulo buscou aproximação com o então presidente João Café Filho.
Jânio Quadros tinha tudo para cravar o seu nome como um político de grande marca e projeção, contudo, em plena Guerra Fria, resolveu tomar ações de natureza autonomista que desagradaram os conservadores e chamaram a atenção do bloco capitalista. Internamente tomou medidas de econimia drásticas que fez com que a atenção virasse para ele. Algumas de suas ações retratavam às pessoas como anticomunista.
Com uma campanha cheia de promessas e com uma simbolização de anticorrupção, foi eleito presidente do Brasil em 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL, para o mandato de 1961 a 1965, com 5,6 milhões de votos. Porém não conseguiu eleger o candidato a vice-presidente de sua chapa, Milton Campos. Quem se elegeu para vice-presidente foi João Goulart. Mas essa eleição não duraria por mais de sete meses. Em 25 de agosto de 1961 Jânio Quadros resolveu renunciar ao cargo de presidente da República dizendo que terríveis forças o impediram a tomar essa atitude. No entanto, a renúncia foi assumida de modo passivo. Seu vice, João Goulart, temido por diversos conservadores, foi o responsável por assumir o posto presidencial.
Teve seus direitos políticos cassados pelo Regime Militarem 1964 porém, retornou à vida pública no fim da década de 70. Em 1982, perdeu a disputa pelo governo paulista, mas