Juventude historica
Neste trabalho falaremos sobre a juventude histórica, as lutas e obstáculos que as gerações jovens tiveram, os que morreram lutando pelos seus ideais, ideais quais muitos os benefícios refletem em minha geração, mas parte dela não admite, falaremos de jovens com força de vontade e coragem.
2. 1968 E O MOVIMENTO ESTUDANTIL Por Edison Salles, Luis Siebel, Paulo Matos “A dominação da mentalidade e formação dos jovens é uma das formas mais antigas de manutenção do poder”. Márcio Moreira Alves, jornal da FEUB, 1968.
O presente artigo é uma contribuição para a tarefa de recuperar a memória de fenômenos históricos nos quais o movimento estudantil cumpriu um papel protagonista no cenário da luta de classes no Brasil. No caso presente, enfocaremos a experiência e as lições do grande ascenso estudantil que se dá no ano de 1968 no Brasil, ressaltando a relação direta que existe entre as concepções políticas da geração de jovens que protagonizou tais lutas, e a experiência então recente da derrota de1964.
Buscamos com isso contribuir para a reflexão sobre quais os caminhos foram trilhados por essa geração, e o que deve ser apropriado e o que descartado criticamente nessas experiências.
Hoje, quando vivemos um processo de luta como a greve da USP e das estaduais paulistas, no qual está se formando um novo movimento estudantil e, no mesmo processo, se estão começando a destacar novas camadas de ativistas dispostos a tornarem-se verdadeiros militantes revolucionários, o momento é propício e ao mesmo tempo exige que estudemos as principais experiências anteriores, da luta de classes em geral, e das lutas estudantis e universitárias em particular. Devemos fazê-lo, contudo, buscando que o peso da história dessas gerações anteriores não seja meramente uma “saudação à bandeira” de suas lutas, mas uma verdadeira escola de formação prática e teórica frente aos desafios que já nos serão