Juvenilidade Vegetal
SETOR CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO
PÓS- GRADUAÇÃO PRODUÇÃO VEGETAL
JUVENILIDADE
Morfogênese Vegetal, morfologia e poda de plantas perenes.
Prof.Dr.Flávio Zanette
Mestranda: Daniele K.P.Prestes
Curitiba
2014
INTRODUÇÃO Durante o desenvolvimento pós-embrionário, o meristema apical do caule passa por três fases de desenvolvimento: Fase juvenil; Fase adulta vegetativa e Fase adulta reprodutiva (Taiz & Zeiger, 2009).
A Fase juvenil ou Juvenilidade, inicia-se no embrião passando pela germinação, é uma fase de vigoroso desenvolvimento vegetativo durante o qual as plantas são incapazes de produzir órgãos reprodutivos, mesmo que haja condições externas favoráveis a isso. Portanto esta fase termina, com a primeira evocação floral. No entanto a ausência de flores, não pode ser considerada um indicativo de fase juvenil, já que esta ausência pode estar ocorrendo por falta de um estímulo externo a planta.
IMPORTÂNCIA
Durante a fase juvenil, de modo geral, as plantas apresentam maior vigor, resultando em um crescimento mais rápido. Nesta fase, toda a energia metabólica e os nutrientes absorvidos são utilizados para manutenção e para o crescimento das estruturas vegetativas. Os maiores drenos, nesta fase, são os pontos de crescimento vegetativo, os quais recebem a maior parte dos fotoassimilados e dos nutrientes absorvidos do solo. A partir da mudança da fase vegetativa para a fase reprodutiva, o vigor das plantas passa a ser influenciado, além das condições do ambiente, também pelas estruturas reprodutivas (Kerbauy, 2008).
Essa fase portanto, constitui um estágio vantajoso para as plantas, pois é a fase em que acontecerá a produção de uma grande superfície foliar, necessária para coletar energia solar indispensável para fotossíntese e produção de elementos que serão usados para o crescimento e desenvolvimento dos frutos, e de um extenso sistema radicular, que facilitará