Justiça x Paz Social

JUSTIÇA X PAZ SOCIAL
*É necessário que haja justificativa e legitimidade para as permanência e manutenção de quem está no poder, pois o voluntarismo ou a ditadura por si não se justificam para que estes sistemas se mantenham.
*A mera obediência por força se esgota com rapidez, portanto, é preciso vestir o voluntarismo e a defesa de interesses como manto de princípios, e nisso surge como irmã da justiça a segurança.
*As justificativas comuns para que se estabeleça esta ordem: o país estava em caos, o medo se espalhava entre a sociedade, existia na situação abuso de forças e por consequência as famílias se sentiam inseguras. Com estes argumentos muitas revoluções ditatoriais se estabelecem mascaradas de “anti-revoluções”. ”A ordem tem de ser mantida porque ela é justa, ela é representativa do que há de mais justo na sociedade, mas, como esta ordem justa está ameaçada pelo seus inimigos implanta-se um sistema coercitivo em nome da segurança.” (pag. 25)
*A justiça surge para manter uma ordem supostamente justa
“Assim, nos defrontamos com o tríptico da justiça do opressor: a justiça, a ordem e a segurança do Estado.” (pag. 26)
*o sistema de opressão gera dois conceitos separados mas interdependentes: a justiça meio e a justiça fim.
*Nossos ordenamentos jurídicos, doutrinas morais e éticas, justificativas ás ordens políticas e econômicas estabelecidas estão embasados na evolução do que os gregos consideravam justiça e seus motivos para o longo desenvolvimento de seus conceitos e mudanças de ideias.
*As regras a serem seguidas pelos homens eram baseadas nos comportamentos divinos e suas necessidades de que as coisas acontecessem ou não. A complexidade existente nas regras a serem seguidas devia-se a existência de inúmeros deuses nos quais aquela civilização acreditava, de forma que esta imagem de família divina acabava refletindo na vida dos homens na Terra, tendo em vista que os problemas gerados por esta “família” servia como base para que fossem