Estudante

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1. Tema A Ética do Discurso de Jürgen Habermas como Estratégia para Preservação da Paz.

2. Justificativa A escolha do tema prende-se pelo facto do mundo contemporâneo basear-se única e simplesmente pela ética kantiana, onde a acção do Homem assume o princípio de numa legislação universal, esquecendo-se do papel do grupo, a participação dos indivíduos para a criação de um ambiente de tranquilidade, de justiça e de harmonia social.

A Ética do Discurso surge numa altura conturbada devido as contendas bélicas da arena internacional, guerra fria, os regimes totalitários: fascismo na Itália de Benito Mussolini; nazismo na Alemanha hitleriana; corporativismo em Portugal salazariano. Devido a esses acontecimentos a ética kantiana já não era suficiente para suster os conflitos – daí a necessidade de instaurar um clima de diálogo, por meio da Ética do Discurso de Habermas.

Entre os homens é necessário um diálogo, em prole da resolução de qualquer conflito; daí a razão da escolha do tema para a preservação da paz propriamente dita, pois entre os indivíduos a Ética do Discurso é a base para essa consolidação da paz. O cidadão deve participar directamente na elaboração das leis para que estas não beneficiem apenas ao legislador, mas sim a todos. Nessa perspectiva, é notável que a valorização da Ética do Discurso depende da vontade individual.

Para preservar a paz, a nação não necessita de leis duras e simplesmente por umas boas leis, mas, sim de homens bons que possam relevar a ética discursiva para manter a tranquilidade no país. Mas, essa missão não fica apenas para o governo; pelo contrário, é grande tarefa da sociedade. Um país é mais bem governado por um Homem bom, que saiba honrar a sua palavra e comunicá-la sem ferir sensibilidades, do que por umas boas leis. As leis podem ser boas, mas se falta no Homem a dignidade para cumprir e respeitá-las; o discurso para transmiti-las tudo fica anulado. Essa valorização pode gerar uma sociedade tranquila sem que o