Just in time
Enfocando o processo produtivo, o objetivo deste artigo é apresentar o sistema Just in Time (JIT), tendo em vista, suas implicações na cadeia de suprimentos, bem como, apontar e esclarecer pontos polêmicos atribuídos à sua implementação.
O artigo inicia com uma breve apresentação do sistema JIT e prossegue resgatando na administração japonesa, a origem e essência desta filosofia. Identifica sob quais aspectos o sistema JIT está alicerçado, também levantando os objetivos e vantagens da adoção de tal sistema. No intuito de responder ao leitor, como agir durante a implementação do sistema JIT, bem como, mantê-lo funcionando adequadamente, apresentam-se dez ações, ou ferramentas fundamentais desta filosofia.
Por fim, uma visão crítica é inserida ao contexto, referente às implicações da implementação do sistema Just in Time de forma fundamentalista, buscando esclarecer pontos notadamente polêmicos e pretendendo-se eliminar eventuais falhas, criadas através de erros de interpretação dos fundamentos da filosofia Just in Time.
A metodologia adotada é a revisão bibliográfica, principalmente, de artigos relacionados ao tema. O tema justifica-se pela importância da filosofia Just in Time, no modelo de gestão do processo produtivo e extensão de seus fundamentos de qualidade, melhoria contínua de processos e de pessoas, organização e planejamento, para outras áreas das empresas que optam por adotá-la como filosofia de trabalho. O Just in Time provoca a mudança de mentalidade dos gestores do ocidente, modificando sua forma de fazer negócios, aspecto que, talvez por si só, provoque interesse pelo tema.
Palavras-chave: Just in Time; Kanban; Cadeia de Suprimentos.
1. Introdução
O sistema Just in Time é utilizado para controlar o processo de manufatura através do sistema Kanban, originou-se nos supermercados norte-americanos onde os consumidores encontravam o que precisavam, no momento em que precisavam e na quantidade desejada.
Por volta de 1953, foi