Juscelino Kubitschek
JK, como era conhecido, foi eleito Presidente da República em outubro de 1955. Candidato numa coligação história entrePSD (Partido Social Democrata) e PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), venceu com 36% dos votos válidos no primeiro e único turno das eleições. Não havia segundo turno. Mas até tomar posse, enfrentou muita oposição, principalmente da UDN(União Democrática Nacional) e de setores militares.
Getúlio Vargas havia se suicidado em 1954. Assumiu a Presidência o vice Café Filho, da UDN, que tentou de todas as maneiras impedir a candidatura de Juscelino. Um mês após as eleições, Café Filho sofreu um ataque do coração. Com receio de que a situação saísse do controle, o Marechal Teixeira Lott instaurou o “golpe preventivo”.
A intenção de Lott era garantir a posse do recém eleito presidente. Em janeiro de 1956, Juscelino tomou posse com tranqüilidade. Em pouco tempo, ele conseguiu reunir apoio de diversos setores, sobretudo, conquistou a simpatia da população.
O governo de JK foi muito dinâmico e modernizador. O destaque foi a chamada política desenvolvimentista, ou seja, fazer o Brasil crescer e se desenvolver “cinqüenta anos em cinco”. Além dos recursos públicos, ele incentivou também o investimento privado para dar fôlego ao crescimento econômico do país.
Foi lançado, então, o Plano de Metas, que previa 31 metas distribuídas em seis grupos: transporte, energia, alimentação,indústria de base, educação e a construção de Brasília.
Nos anos de JK, os chamados “Anos Dourados”, a industrialização se acelerou, principalmente a indústria automobilística. A Volkswagen foi a primeira a inaugurar uma fábrica do rumo no país, em 1959.
A construção de Brasília foi a concretização de um projeto que vinha desde o final do século XIX. Levar a capital para o interior do país