Junta militar brasileira
Historicamente, no Brasil, as juntas militares foram grupos de oficiais que assumiram o governo durante o período da República, em períodos de exceção constitucional: em 1930, 1961, 1964 e 1969. Junta militar é um governo formado por altos comandantes das forças armadas de um país, normalmente após a tomada do poder por meio de um putsch ou golpe de estado.[1]A junta pode estar diretamente a cargo das funções de governo ou exercer nominalmente um papel consultivo, delegando o cargo político concreto a um de seus membros ou a outro representante.
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Junta Militar de 1930
Constituída pelos Generais Menna Barreto e Tasso Fragoso e pelo Almirante Isaías de Noronha. Como Getulio Vargas, líder vitorioso da Revolução. não pôde chegar a tempo no Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, a Junta assumiu o governo entre 24 de outubro e 3 de novembro de 1930, quando Vargas assumiu a chefia do governo do país.
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Junta Militar de 1961
Após a renúncia do presidente Jânio Quadros, estando o vice-presidente em visita oficial à China, a Presidência da República foi assumida de direito pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Ranieri Mazzilli, porém o poder de fato passou a ser exercido pelos ministros militares de Jânio, que construíram uma junta militar encabeçada pelo marechal Odílio Denys, com o apoio do brigadeiro-do-ar Gabriel Grün Moss e do almirante Sílvio de Azevedo Heck
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Junta Militar de 1969
Eleito Presidente da República em 3 de outubro de 1966 e empossado em 15 de março do ano seguinte, o Marechal Artur da Costa e Silva inaugurou o período mais repressivo do Regime Militar de modo a preservar os objetivos do movimento que depusera João Goulart, ainda que às custas de um fortalecimento do Executivo e do endurecimento do regime em detrimento dos demais poderes e instituições constituídas do país e