Junqueiro
A abundância do junco - utilizado largamente pelos moradores na fabricação de utensílios domésticos como: esteiras, colchões, travesseiros, cestos, e outros- às margens da lagoa onde se formou o primeiro aglomerado populacional originou diretamente o nome do município. A exploração cresceu e os que passavam em direção à lagoa comentavam: "vamos para o junqueiro", referindo-se ao lugar onde eles extraiam o junco.
Isabel Ferreira e sua família constam na história do município como os primeiros habitantes. Uma de suas filhas casou-se com um mulato chamado Tomaz, vindo de Sergipe, que mais tarde ficou conhecido por Pai Félix. Seu nome é apontado como um dos destaques no desenvolvimento de Junqueiro.
Contam os mais antigos que, no tronco do ingazeiro foi encontrada uma cruz com um pequeno desenho da Divina Pastora em um dos braços. Neste local, anos depois, foi levantada a igreja que tem como padroeira a Divina Pastora.
A paróquia, criada em setembro de 1912, teve como primeiro padre Antonio Procópio, natural do lugar. O município, antes povoado de Limoeiro de Anadia, foi criado pela Lei 379, de 15 de junho de 1903 e instalado em 31 de janeiro de 1904. Em 23 de fevereiro de 1932, através do decreto 1.619, foi suprimido e novamente anexado a Limoeiro. Entre 1932 e 1947 foi restaurado e suprimido outras duas vezes. Foi definitivamente emancipado através do artigo 6° do ato das Divisões Transitórias da Constituição Estadual de 1947.
Entre os festejos do muncípio destacam-se a festa da padroeira, Divina Pastora, as comemorações juninas, organizadas pelo senhor Natalício e a Emancipação Política do município.
Ao lado, foto da Igreja da Igreja Matriz Nossa Senhora Divina Pastora - Construída sobre às margens da antiga lagoa, na qual as pessoas iam recolher o Junco, planta que deu nome ao município.