A religiosidade expressada por Guerra Junqueiro em A velhice do padre eterno, especialmente no poema “Parasitas”

968 palavras 4 páginas
Centro de Educação II
Departamento de Letras e Artes
Disciplina: Literatura Portuguesa da Modernidade
Professor: Edson Tavares

A religiosidade expressada por Guerra Junqueiro em A velhice do padre eterno, especialmente no poema “Parasitas”

Campina Grande
Agosto de 2013
Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Portugal, em 1850. Filho de pais ricos e rigorosos seguidores da fé católica, Guerra Junqueiro frequentou a Faculdade de Teologia, entre 1866 e 1868. Mas, largou a ideia de ser padre e se dedicou ao Direito, indo estudar na Universidade de Coimbra, onde se formou em 1873.
O autor foi secretário dos governos de Angra e Viana. Filiado ao Partido Progressista, monárquico, que estava na oposição de 1879, foi deputado pelo círculo de Quelimane, Moçambique (1880) e representou o país em Berna.
Guerra Junqueiro passou a fazer parte do grupo Vencidos da Vida, em 1888. A esse grupo também pertenciam grandes nomes como Antero de Quental, Eça de Queirós e Oliveira Martins. Pouco tempo depois, em 1891, o autor resolveu se recolher em suas propriedades no Douro. Faleceu em Lisboa, em 1923.
Guerra Junqueiro era um poeta que, dentro das formas populares de tradição literária de seu país, utiliza modelos artísticos que encontramos sobretudo no romantismo social de Victor Hugo e modelos ideológicos de realismo – naturalismo europeu.
Casou-se aos 30 anos de idade com Filomena Augusta Neves (A moça mais rica da cidade Viana do Castelo) com quem teve duas filhas: Maria Isabel e Júlia. Era um eterno apaixonado por sua esposa a qual dedicou a Obra Musa em férias, entre outros poemas Dispersos sempre intitulando “CARTA A. F”, quando dedicado o poema à Filomena.
Sua esposa era criada nos preceitos religiosos e era atuante da religião católica. Quando o poeta faleceu disse sua esposa: “Meu marido não tinha de que se arrepender. Não se converteu, porque foi sempre crente”. “Era um colecionador de santos e célebres Cristos”.
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