Julgamento de Sócrates
Inicialmente ele divide o grupo de pessoas que o acusam em duas partes, pois sem possuir todos os nomes dos acusadores, ele refere-se aos mesmos como: primeiros acusadores e novos acusadores. Defendendo-se primeiramente daqueles que ele acredita serem os mais perigosos, devido ao tempo que essas acusações foram feitas, esses são os primeiros acusadores.
Ele alega que todas as acusações feitas a ele são falsas, e tenta provar sua inocência mencionando como ele acredita que essa calunia foram fundadas, então a defesa de Sócrates menciona Quere fonte, seu amigo, que se dirigiu a Delfos onde perguntou ao Deus se havia alguém mais sábio que Sócrates, e Delfos indagam que não, afirma que Sócrates é o mais sábio dos homens. Como Quere fonte já havia falecido, Sócrates trás ao tribunal como testemunha deste fato o irmão de Quere fonte, para que esse confirmasse a história que ele acabará de mencionar.
Um Deus nunca mentiria e depois de Delfos ter indagado que Sócrates era o mais sábio dos homens, Sócrates fica intrigado e decide fazer uma pesquisa, no intuito de encontrar alguém mais sábio que ele, não para contrariar ao Deus, mais para ajuda-lo. Então ele tenta encontrar junto aos políticos, junto aos poetas, e também junto aos artesãos e acaba obtendo o mesmo resultado. Como todos estes sábios possuíam tanto conhecimento em assuntos específicos de sua alçada, eles se consideravam sábios em todos os aspectos, mesmo não sendo, e Sócrates ao contraria-los, ou melhor, ao mostrar mais sabedoria em determinados assuntos durante a sua pesquisa acaba sendo alvo de ódio desses então denominados sábios. Sendo assim Sócrates não se considera o mais sábio dos homens, mais também acredita baseado em suas pesquisas ser mais sábio do que os considerados sábios, ele decide