Julgamento de Jesus

Julgamento de Jesus Cristo

Jesus foi julgado por duas vezes, por duas leis diferentes e nos dois julgamentos foi condenado a pena de morte. Porém, acreditamos que em ambos não tenha de fato ocorrido o Direito, entendemos então que na verdade o que ocorreu foi um homicídio legalizado.
Os julgamentos ocorreram de uma celeridade impressionante, talvez tenham sido os mais rápidos da história. Da prisão à execução da sentença não se transcorreram 24 horas. O primeiro julgamento seguiu o processo legal da época, ele foi preso e acusado de blasfêmia, após a prisão seguiu-se com as audiências, Ele foi interrogado e após apresentadas às testemunhas (falsas). Depois de transcorrido esse trâmite saiu à sentença final e irrecorrível condenando-o a morte. A lei pela qual ele foi julgado e condenado atribuía a Deus como legislador supremo.
Nesse primeiro julgamento Ele foi julgado pelo Sinédrio ou Supremo Tribunal Judaico (era uma câmara composta por 23 sacerdotes, 23 escribas (denominação para escrivão da época), 23 anciões e 2 presidentes, denominados como sumos sacerdotes). Jesus foi interrogado primeiramente pelo sumo sacerdote Anás (Julgador e acusador no caso), após passou por outro interrogatório, esse com o sumo sacerdote Califás (julgador e acusador no caso) e só após esses 2 interrogatórios que ele foi levado ao Grande Sinédrio, para que pudesse ser inquirido pelos outros sumos sacerdotes. Na ocasião foram ouvidas várias testemunhas, porem para a legislação vigente (Judaica) era necessárias e suficientes para a formação da culpa a oitiva de apenas duas testemunhas, o que tornou fácil para os acusadores testificarem a acusação, essas testemunhas disseram que Jesus blasfemava contra a Lei de Deus. Afirmaram terem ouvido Ele dizer: “Eu posso derrubar o templo de Deus e reedifica-lo em três dias”. Após esse testemunho , estava formalizada a culpa de Jesus. O crime de blasfêmia era considerado como crime capital e, portanto sua pena era a morte por apedrejamento.