Reino

O Deus do Reino

O Reino é o Reino de Deus, não da humanidade: basileia tou theou. A ênfase recai sobre a terceira palavra, não sobre a primeira; trata-se no ensino de Deus. Se o Reino significa o domínio de Deus, então todo aspecto do Reino deve ser derivado do caráter e da ação de Deus.
O Deus que ouça
A mensagem de Jesus sobre o Reino proclamava que Deus não apenas finalmente agiria, mas que Deus estava agindo novamente no presente de um modo redentor na história. O cumprimento da promessa do Antigo Testamento estava acontecendo; a salvação messiânica estava presente; o Reino de Deus havia se aproximado. Deus estava visitando o seu povo. Em Jesus, Deus tomara a iniciativa de procurar o pecador, a fim de trazer os homens perdidos para a benção do seu reino. Em suma, Ele era o Deus que busca.
Na própria essência da mensagem e da missão de nosso Senhor estava incorporada a realidade de Deus como o amor que procura a redenção dos homens. Deus não mais esperaria pelos perdidos para perdoa-lhes os pecados; Deus estava buscando o pecador.
A grande verdade a respeito de Deus buscando o pecador é apresentada em três parábolas Lucas 15. Ele afirmou que foi o propósito divino era buscar a ovelha que havia se desgarrado; procurar a dracma que fora perdida; receber de volta do filho pródigo à comunhão da família, mesmo que este não merecesse o perdão. A parábola ilustra basicamente o amor e a graça de Deus, e não a prodigalidade da humanidade. O centro das “boas-novas” sobre o Reino é que Deus tomou a iniciativa de buscar e de salvar aquele que havia perdido.
O Deus que convida O Deus que busca é também o Deus que convida. Jesus descreveu a salvação escatológica em termos de um banquete, ou uma festa, para a qual muitos foram convidados ( Mt 22.1/ Lc 14.16/ Mt 8.11). A comunhão da mesa, para os judeus, era o tipo mais íntimo de relacionamento e desempenhou um importante papel no ministério de Jesus (Mc 2.15). Os fariseus demonstraram-se ofendidos porque Ele comia