Judaísmo
Considerado a mais antiga das religiões monoteístas, o Judaísmo tem como princípio de sua história o sinal de Jeová emitido em torno do século XVIII a. C. a Abraão para este abandonar o politeísmo e seguir para Canaã – atual Palestina –, que seria a terra prometida. O neto de Abraão, Jacó (rebatizado de Israel por Jeová), teve doze filhos, cujos originaram cada um uma tribo. Juntas, elas formavam o povo judeu.
No século XVII a. C., esse povo migrou para o Egito fugindo da fome. Já na terra das pirâmides, os judeu foram escravizados durante cerca de 400 anos até serem libertados por Jeová. Sob o comando de Moisés, foram ao Monte Sinai, onde fizeram uma aliança eterna com Jeová, que entregou a Moisés as tábuas com os mandamentos. A partir dessa aliança que surgiu o monoteísmo e o judaísmo.
Por demonstrarem falta de fé, eles foram condenados por Jeová a vagarem no deserto, até que receberam um sinal e voltaram para Canaã, onde as doze tribos foram forçadas a se unir em torno de uma monarquia devido à pressão exercida pelos já habitantes da terra prometida. Os três primeiros reis foram Saul, Davi; o segundo transformou Jerusalém num centro religioso; o terceiro, seu filho, teve seu reinado marcado pela divisão das tribos em dois reinos: o de Israel e o de Judá.
Com a separação, veio a crença de que um messias iria unir os dois reinos e restaurar o poder de Jeová sobre o mundo. Só que tempos depois, ocorram duas diásporas judaicas: com a invasão do imperador babilônico e mais tardar, com a invasão dos romanos, tais que destruíram o templo e a cidade de Jerusalém. Nessas diásporas, os judeus se espalhavam pelo mundo a fim de manter vivas suas tradições, sua cultura e sua religião.
Durante a segunda guerra mundial, cerca de seis milhões de judeus foram assassinados no holocausto. Adolf Hitler, líder do movimento nazista, queria criar uma nova raça na Alemanha. Uma raça descendente dos arianos, um povo que, segundo etnólogos europeus do