judas
Não existem fatos/aparições/mensagens/extraordinárias que possam explicar a atração por S. Judas. Atribui-se ao povo que sentiu a seriedade e a fidelidade à Igreja e a tradição familiar de pais para filhos.
Os arquivos revelam poucos dados históricos para mostrar que os primeiros cristãos veneravam com amor e admiração o apóstolo e mártir São Judas Tadeu, particularmente na Ásia Menor. Pois que ergueram uma igreja especial, na Babilônia. E, quando os muçulmanos invadiram a região, pelo século VII, cuidadosamente guardaram o corpo do padroeiro, em Jerusalém.
A devoção dos povos orientais tem sua razão de ser, porque São Judas evangelizou-os e, entre eles, consumou o martírio.
A devoção a ele, no ocidente já devia existir, quando o imperador da França, Carlos Magno, no início do século IX, transferiu as relíquias do apóstolo para a florescente comunidade cristã de Tolosa, no sul do Império.
Com o domínio dos muçulmanos no oriente, as comunidades foram-se diluindo e, junto, a devoção a São Judas. Aos cristãos do ocidente, faltava o incentivo da tradição de seus povos, pois que não haviam sido evangelizados por São Judas. O mal disso foi também o equívoco que, em consequência surgiu: as pessoas confundiam São Judas com Judas Iscariotes, o traidor. Isso tornou São Judas praticamente esquecido.
O reaparecimento da devoção a São Judas Tadeu, parece dever-se a Santa Brígida. Conta-se na biografia dela que o próprio Jesus lhe apareceu, aconselhando a invocar São Judas Tadeu até nos casos mais desesperados. Donde a fé do povo na especial intercessão do Santo nos casos desesperados.
Também um monge cisterciense, por nome Cesário de Heisterbach (Alemanha) relata como uma senhora, às voltas com angustiante problema, preparou 12 cédulas com o nome dos apóstolos, e sorteou um para seu patrono. Ela ficou aborrecida com a cédula sorteada, S. Judas Tadeu, e jogou fora. Na noite seguinte, o santo lhe apareceu em sonho, com o rosto