Ação cultural
1. Equilíbrio 2. Configuração 3. Forma 4. Desenvolvimento 5. Espaço 6. Luz 7. Cor 8. Movimento 9. Dinâmica 10. Expressão O autor chama a atenção para o fato que qualquer campo visual precisa ser considerado como um todo para podermos decifrar a sua estrutura; estrutura formada pelas forças dinâmicas que determinam a identidade deste campo visual. Nesse contexto, nenhum objeto é único ou isolado, pois "ver algo" implica em determinar um lugar no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou distância. Arnheim ilustra o resultado dos experimentos realizados pelos psicólogos da Gestalt e a conclusão de uma lei básica (simplicidade ou pregnância) que estabelece que “qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto as condições permitem”. Ou seja, as interações dentro do campo visual são controladas pela lei da simplicidade, ou ainda, as forças perceptivas do campo visual organizam-se nos padrões mais simples, mais regulares e mais simétricos possíveis. O autor discorre sobre a utilização das forças perceptivas para enxergar os padrões de equilíbrio visual que percebemos ao olhar e sobre o modo como podemos usar a constância desses padrões para produzir imagens visuais de caráter geral.
Na verdade, o que Arnheim afirma é que a linguagem visual (seja ela verbal ou não verbal) possui sua própria sintaxe que, à semelhança da sintaxe da linguagem escrita, pode ser reconhecida e utilizada de maneira consciente para a comunicação visual. Neste ponto, gostaria de ressaltar que ao falar em comunicação visual, estou considerando todos os objetos visuais, quer sejam imagens ou textos, porque, em qualquer caso, a mensagem visual precisa ser construída de acordo com os princípios da percepção visual (sintaxe), para que possa ser compreendida e comunicada. (obras de arte, textos de jornais, revistas ou outdoors, textos de conteúdos instrucionais,