João
• Durante toda vida teve que aceitar diversos sub-empregos, antes de ficar famoso com o lançamento do seu primeiro livro de contos “Malagueta, Perus e Bacanaço” (publicado em 1963)
• Antes do lançamento, em 1960, os originais do livro foram queimados em um incêndio, e então ele se isolou na biblioteca municipal Mario de Andrade e reescreveu todo o livro de cabeça.
• Em suas obras ele usava uma linguagem rápida, com frases curtas
• Fundou a revista Realidade, onde publicou “um dia no cais”, trabalhou também na revista Manchete, no O pasquim, no Jornal do Brasil e em outros órgãos de imprensa que se opunham à ditatura militar
• Nos últimos anos da década de 60, ele muda sua vida radicalmente, saindo do emprego, divorciando-se da mulher, vendendo o carro etc.., e passa a se vestir de forma simples e incorporando o estilo de vida de seus personagens.
• Também foi influenciado pela geração BEAT em que os autores viajavam e relatavam suas experiências, e assim andou pelas cidades brasileiras, foi à Europa, e mais tarde foi à Alemanha onde ganhou uma bolsa de estudos.
• Foi o escritor da marginalidade
• Ele não atribuía sentimentos falsos aos personagens. A realidade era tratada de forma lírica, mas sem dissimular seu lado cruel.
• E os personagens eram pessoas que viviam nas periferias, como crianças abandonadas, desempregados, jogadores de sinuca, prostitutas, homossexuais... Essas pessoas que se reúnem nas vilas e favelas.
Paulistano nascido no dia 27 de janeiro de 1937, João Antônio Ferreira Filho, além de jornalista, é considerado um intérprete do submundo e um bom malandro da escrita e da literatura. Sua línguagem rápida, suas frases curtas, lhe deram o título de criação do conto reportagem. Suas obras retratam pessoas marginalizadas, o proletariado, prostitutas e as figuras da periferia das grandes metrópoles.
De origem humilde, veio de uma família de comerciantes suburbanos de São Paulo. Teve que aceitar diversos