Jovem Guarda Escrito
O futuro pertence ao Jovem Guarda porque a velha está ultrapassada. Essa frase dos anos 60 marcou o início do movimento Rock’n Roll da Jovem Guarda. Foi em 1965 que foi ao ar o programa da Record que foi um dos de maior audiência da época o “Jovem Guarda”, o programa era apresentado pelos ídolos jovens da época, Robertos Carlos, conhecido como o Rei, Erasmo Carlos, o Tremendão e a Wanderleya, a Ternurinha.
Na metade dos anos 50 o país foi infectado pelo vírus do Rock’n Roll de Elvis Presley e Bill Haley. O cenário do rock americano teve seu destaque no brasil graças aos programas “Hoje é Dia De Rock” e “Crush in Hi-fi”. Mas foi só no fim da década que o país ganhou seus primeiros ídolos do rock que mais tarde dariam início a Jovem Guarda, eram eles Celly Campelo, Carlos Gonzaga e outros ídolos que não entraram no movimento.
O programa fio o catalizador do movimento que colocou a música brasileira em sintonia com o fenômeno internacional do rock, o que deu origem a uma nova linguagem musical e novos padrões de comportamento. Foi então que entraram em cena as guitarras elétricas o que deixava a música exclusivamente jovem. Entretanto essa chegada das guitarras a música brasileira gerou bastante discussão, vários músicos eram contra pois fugia das raízes da música brasileira.
Um dos maiores ídolos da Jovem Guarda foi o Rei Roberto Carlos que surgiu no movimento em 1963 com o sucesso “Splish Splash”, seu LP intitulado “Jovem Guarda” tinha como destaque “Quero que tudo vá para o Inferno”. Esse LP foi eleito pela revista Rolling Stones Brasil o 85° melhor disco de todos os tempos.
Em pouco tempo o estilo adotado pelos apresentadores do programa já havia se espalhado pelo país (calças boca de sino, cintos e botinhas coloridas, mini saias com bota de cano alto), tal como suas gírias (coroa, lelé da cuca, broto, pão, papo firme, maninha, carango e a frase mais conhecia “É uma brasa, mora?”).
Em Janeiro de 2015 o programa da Rede Globo, Altas Horas prestou sua