Jovem em conflito com a lei
Maestría en Ciencias Criminológico-Forenses
Alumna – SANTOS VEIGA, ITAMILES.
Na onda de crimes recentes praticados por menores, tem chocado muito, a sociedade como um todo diante da facilidade em apertar o gatilho e matar vítimas que na grande maioria, não esboçam reação. Acontecimentos assim, que ocorrendo com muita freqüência em todo o País. E aproveitando de oportunidades, o jovem infrator, amparado pela lei, aposta na impunidade para roubar, torturar, matar, usando a brutalidade. Do outro lado, a população refém, cobra mais punição aos menores infratores, pois diante da impunidade, a sociedade clama pela redução da maioridade penal, na tentativa de ver estes delinqüentes juvenis, pagando pelo ato criminoso praticado contra o cidadão de bem, trabalhador que contribui para o crescimento do País e um adolescente, vem e lhe ceifa a vida a troco de bens materiais. Segundo Volpi (2001), o adolescente em conflito com a lei é mera “vítima de um sistema social”, ou “produto do meio”, e o delito é uma estratégia de sobrevivência ou uma resposta mecânica a uma sociedade violenta e infratora em relação aos seus direitos. Essa lógica gera uma postura condescendente da sociedade para com os jovens, de modo que, ao invés da “correção” de sua conduta ou da proposição de novos projetos de vida, busca somente a reparação dos seus direitos violados. Constante são as situações que envolvem jovens infratores, como exemplo, o crime que chocou a sociedade nos últimos meses, foi a morte da dentista, Cínthia Magali Moutinho de Souza, que pelo simples motivo de ter somente a quantia de R$ 30,00 (trinta reais) na conta bancária foi brutalmente morta, por um jovem de 17 (dezessete) anos, com requinte de crueldade, pois foi queimada e sem qualquer chance de defender-se, pois estava como os membros amarrados o que impossibilitou a chance de sobreviver.