Bíblico personagem judeu, cuja história é narrada nos últimos capítulos do Gênesis e que na engenharia das águas subterrâneas é citado como construtor no Cairo, Egito, de um histórico poço com cerca de 90 metros de profundidade escavado na rocha dura. Filho predileto de Jacó, patriarca de Israel, e de Raquel, por causa disso seus invejosos irmãos venderam-no como escravo e disseram ao pai que ele havia morrido. Comprado posteriormente a Putifar, chefe da guarda do faraó do Egito, logo conquistou a confiança do amo por causa de sua inteligência. Acusado injustamente de tentativa de sedução pela mulher de Putifar acabou preso, porém no cárcere, ficou conhecido por sua habilidade na interpretação de sonhos e, quando o faraó sonhou com acontecimentos que os sacerdotes não conseguiram explicar, mandou que o levassem ao palácio. Depois de ouvir o relato dos sonhos do soberano, fez a divina previsão de que a região experimentaria sete anos de grande prosperidade, aos quais se seguiria igual período de seca e fome e aconselhou então ao faraó que, ao longo do primeiro período, os sete anos de prosperidade, armazenasse alimentos para os anos de penúria. Impressionado com a sabedoria do jovem, o faraó nomeou-o administrador do palácio. Nos anos de escassez, entre os flagelados que se refugiaram no Egito estavam seus irmãos, que os perdoou e trouxe seu pai, Jacó, e toda a família para morar com ele, no Egito, onde permaneceu até a morte. Antes de morrer, fez a última previsão para a sua família: que Deus os levaria para a terra que prometera dar a Abraão, Isaac e Jacó. Com sua morte termina o livro bíblico do Gênesis. Seus filhos Manassés e Efraim deram nome a duas tribos de