ENVELHECIMENTO E O IMPACTO NA POLÍTICA DE SAÚDE FRENTE AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SUS
A longevidade é um desejo de qualquer sociedade. Portanto, só pode ser considerada como uma real conquista na medida em que se acrescente qualidade de vida a esses anos. A expressão “Qualidade de Vida” tem recebido varias definições ao longo dos tempos, a mesma pode ser baseada em três princípios fundamentais: capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Ela também pode ser relacionada com capacidade física e estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e auto proteção de saúde.
O Brasil é um “jovem país de cabelos brancos”, que aos poucos, vamos vendo uma imagem mais madura na frente do espelho, passando de um cenário de mortalidade da população jovem para um quadro de enfermidades complexas, caracterizado por doenças crônicas e múltiplas que perduram por anos, com exigência de cuidados constantes, medicação contínua e exames periódicos. Qualquer política destinada aos idosos deve levar em conta a participação, o cuidado e a atenção integral à saúde, abrir campo para a possibilidade de atuação em variados contextos social e de elaboração de novos significados para a vida na idade avançada. Nesta faixa etária o reconhecimento da família para com o idoso é um sinal de valorização por tudo que já fizeram enquanto atuavam como patriarcas, como em toda fase da vida humana, a familia é o nosso ponto de referência.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O ESTATUDO DO IDOSO
Ao mesmo tempo em que o aumento populacional alcançou a longevidade, esta se estendeu a limites não imagináveis, colocando a questão do envelhecimento da população como um dos grandes desafios das agendas sociais contemporâneas. Na atualidade a sociedade vem passando por muitas transformações. O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, onde envelhecer não é privilégio de poucos, e no Brasil, as modificações ocorrem de forma bastante acelerada e radical. Chegar à velhice é