jose
, outras biomassas vão sendo estudadas. Na Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba, o Departamento de Genética, comandado por Carlos Alberto Labate, extrai o etanol de segunda geração da biomassa do eucalipto.
As opções em aberto, diante da experiência acumulada, levam ainda ao biodiesel dacana, que a Algar Biotecnologia, empresa 100% nacional (Grupo Ecogeo), desenvolve em parceria com a Universidadena Federal de São Carlos (UFSCar), através da equipe do professor Reinaldo Gaspar Bastos. Custo do projeto: R$ 3,24 milhões injetados pelo BNDES e Finep, R$ 200 mil do CNPq e mais quase R$ 400 mil da própria Algar.
Em termos de diesel limpo, já está no mercado o Biofeno, produto da Amyris, a multinacional americana de biotecnologia, que escolheu Campinas como sede para pesquisa do produto desenvolvido nos Estados Unidos. Lá, foi com o milho, no Brasil com a cana. A BR Distribuidora, da Petrobras, é parceira no negócio, junto com a Cosan, e com recursos do BNDES já está pronta uma planta industrial em sociedade com a São Martinho, em Pradópolis (SP).
Nessa teia de pesquisadores acadêmicos e privados envolvidos diretamente na produção dos biocombustíveis do futuro, independente do estágio que cada pólo avança, há a sustentação de pesquisas interdisciplinares. No Laboratório de Genômica, do Instituto de Biologia da Unicamp, a genética molecular desenvolvida pelo professor Gonçalo Guimarães Pereira estuda as leveduras com maior capacidade de fermentação, que podem substituir as enzimas tradicionais. A ETH Bioenergia, do Grupo Odebrachet, está lá dentro com equipe própria estudando o tema com a equipe acadêmica.