Jornalismo

Durante a trajetória do Jornalismo, desde o seu surgimento em bares, ‘pubs’, e cafés com os ‘papos’ de viajantes que narravam os acontecimentos da sua jornada, muitas definições a ela foi designada e muitos questionamentos sobre a mesma elaborada. No decorrer do livro ‘Elementos do Jornalismo’, dos autores Bill Kovach e Tom Rosenstiel, é lançada a dúvida sobre o real papel do Jornalismo e qual seria seu propósito. Para alguns povos ela tem o poder de construir comunidades, promover a cidadania e erguer a democracia, ou, simplesmente, fornecer aos cidadãos as informações de que necessitam para serem livres e se autogovernarem. E há observadores que afirmam que definir o jornalismo é o mesmo que limitá-lo, tornará a profissão mais resistente às mudanças ao longo do tempo, o que pode ocasionar o desaparecimento do ofício. “A meta principal do jornalista é contar a verdade de forma que as pessoas disponham de informação para sua própria independência”, essa frase foi dita pelo escritor, romancista e advogado Jack Fuller. O jornalista no ato de se formar e exercer a profissão, o próprio assina um contrato de fidelidade ao seu maior patrão, que é o povo. No primeiro capítulo do livro, “Para que serve o jornalismo” (Elementos do Jornalismo) a uma citação que ajuda identificar uma das metas do Jornalismo, que é de encontrar na comunidade seus heróis e seus vilões e, além disso, servir de guardião, tirando do anonimato assuntos pertinentes ao coletivo, dando voz aos esquecidos. Na mesma linha de pensamento o filme ‘Intrigas de Estado’ retrata esse papel comprometido do jornalista com a comunidade, de apuração de todos os fatos para que nenhuma parte seja mais ou menos favorecida, indiferente de partido, amizades e furo jornalístico, a divulgação de informações incorretas a grande massa, projeta a falta de responsabilidade, credibilidade e de comprometimento do meio de comunicação como também do jornalista, que se corrompe diante do dever de divulgar a veracidade.