Jornalismo
Jornalismo - Noite
Professora Rose Baracho
Faculdades Inta
RESUMO CAPÍTULO 3: SIGNO E PERSUASÃO - A NATUREZA DO SIGNO LINGUISTICO
No Signo e Persuasão, o autor aborda esse tema, dizendo que a construção de um discurso persuasivo passa por uma organização dos signos linguísticos e é da inter-relação dos signos que se produz um texto. Ele também cita Saussure, que afirma que todo signo possui duas faces: o significante e o significado, distinguindo-os desta forma: o significante é a imagem acústica, sua realidade material. Já o significado é o aspecto imaterial, conceito que remete a uma determinada representação mental evocada pelo significante , assumem um papel decisivo nas leituras interpretativas- persuasivas, conduzindo o leitor ao conceito de significação e a partir daí, conceituar que significante e significado são constituídos de uma mesma base, a significação que é o produto final da relação entre significado e significante.
O autor afirma de forma objetiva que o signo é sempre arbitrário e que não há relação direta entre significante e significado. O que rege essas relações é a convencionalidade. Citelli cita Emile Benveniste que diz que a relação entre palavras e coisas não está apenas determinada pela arbitrariedade, mas também pela necessidade. Pode-se concluir que as circunstâncias históricas, no mundo, ao longo de seus processos de desenvolvimento, foram criando necessidades de dar nomes aos objetos, e a arbitrariedade estaria em um segundo momento.
Citelli fala-nos o Mikhail Bakhtin em seu Marxismo e filosofia da linguagem que é impensável afastarmos do estudo das ideologias o estudo dos signos, e que a questão do signo se prolonga na questão das ideologias. Há entre ambas uma relação de dependência tal que nos levaria a crer que só é possível o estudo dos valores e idéias contidos nos discursos atentando para a natureza dos signos que o constroem.
Crompreendamos com palavras e exemplos do próprio autor: ": Um