Jornalismo
1935
E é aí, que ela se filia ao PC Francês com uma identidade falsa, chamando-se Leonnie e chegou a participar até de manifestações ao lado da Frente Popular (que era a União dos Partidos se Esquerda).
Teve 3 detenções rápidas até ser presa como uma militante política estrangeira e a ponto de ser deportada para Itália ou para Alemanha, é “salva” pelo Embaixador Souza Dantas que conseguiu trazê-la de volta ao Brasil.
Mas chegando aqui, enfrenta outros problemas: Ela se separa definitivamente de Oswald de Andrade e começa a colaborar com o Jornal “A Plateia”, mas pouco tempo depois é presa em São Paulo, por causa do levante comunista, por fazer parte das ações do movimento comunista. Durante quase dois anos, passou por dois presídios: O Paraiso e o Maria Zélia.
1936
Estando nesses presídios, teve uma visita do seu filho Rudá e agradece ao seu ex marido e companheiro através de um bilhete onde parte dele dizia: “ Você teve um gesto lindo... estou infinitamente grata a você por me mandar o filhinho, além de tudo gordinho, forte, inteligente...
A vocês dois um grande abraço meu, "Pagú” 1937
Mas, antes de completar sua pena, ela foge pro Rio aparecendo nos jornais como uma mulher perigosa e inimiga pública do Governo Getúlio Vargas. Sua fuga de nada adiantou, porque assim que chegou ao Rio é presa novamente, desta vez condenada a 2 anos e meio de detenção, na Casa de Detenção do Rio de Janeiro. 1938
Ali ela vive um verdadeiro inferno, pois além de ter sido torturada e surrada, ainda sofreu perseguições dos próprios “companheiros” de partido. Dentre suas torturas segundo relato de uma de suas irmãs, Sidéria, ela era estupidamente lesionada com agulhas enfiadas sob suas unhas e ali foi condenada a mais 2 anos de prisão pelo TNSEN getulista -Tribunal Nacional do Estado Novo. 1939
Geraldo Galvão Ferraz então, como um dos poucos que permaneceram do seu lado, recebe uma carta autobiográfica, que depois foi editada no livro “Paixão