Jornalismo um sonho de comunidade
O jornalismo sempre foi uma forma de comunicação da sociedade que esteve pautado no comprometimento e não no compromisso. Mas com o crescimento da indústria cultural e com a midiatização das praticas, ele tem perdido esse caráter de comprometimento. Muitos são as pessoas que colocam em duvidas a capacidade das praticas jornalísticas atuais. Mas da mesma forma o autor coloca como que se ouvesse nos dias atuais uma interferência nessa praticas. Ele cita as tecnologias da informação como uma dos motivos para essa crise existencial. Segundo ele (e é o que podemos perceber), com advento dessas tecnologias ouve uma maior intervenção das pessoas nesse processo, como blogueiros e redes sociais.
O texto junto com a autora Madalena Oliveira nos convida a colocar o jornalismo dentro do metajornalismo (quando o jornalismo é sujeito ao próprio discurso). Com essa pratica ele defende que o jornalismo e seus actores sociais combatam em um espaço de disputa simbólica os abatimentos morais e os cansaços dos discursos midiáticos. Dessa forma ela nos leva dentro das questões culturais, para resolver aquilo que é emergência.
Segundo o autor Moises de Lemos, Madalena de Oliveira estaria se tratando da crise da razão, do sentido histórico, da cidadania. Há quem diga que esse método saturado, uma política de proximidade entre cidadania, poder publico, ética, deontologia, regulação e democracia. Mas para Moises a teoria não esta somente ai. Para ele o metajornalismo é uma pratica “adjuvante da cidadania”. Seria como citar o caso Fernando Collor onde todos participaram, e em conjunto com o jornalismo todos se tornaram um adjuvante da cidadania.