jornalismo radiofonico
Milton Jung é âncora da rádio CBN em São Paulo, é formado em jornalismo na PUC-RS, já trabalhou em outras emissoras de rádio, como as rádios Guaíba e Gaúcha, de Porto Alegre. Sua atividade profissional, contudo, não se restringiu apenas as emissoras de rádio, trabalhou também, em certo tempo, no impresso, no jornal Correio do Povo. Na TV, sendo repórter das emissoras: Globo, Cultura, SBT e Rede TV. E, por fim, na internet, no Jornal do Terra, do Portal Terra. O livro em questão aborda não só o surgimento do rádio, mas também sua evolução na história da sociedade mundial, com enfoque para a brasileira. Além disso, apresentará as diversas modificações e adaptações que o rádio sofreu, tanto na sua estrutura técnica de linguagem, como na estrutura técnica de equipamentos, que foram surgindo de acordo com os avanços da tecnologia. Atrelados a esse avanço, a obra de Jung também aborda as diversas mudanças que o rádio foi obrigado a se submeter, sobretudo com o advento da televisão e, posteriormente, da internet. É através dessas mudanças e adaptações, que o jornalista Milton Jung vai provar e desmistificar a lenda tão proferida por diversos populares e até mesmo profissionais da área de comunicação: de que o rádio, com o surgimento de novas mídias, vai se tornar arcaico e assim desaparecer. Pode-se perceber que o desenrolar do conteúdo no livro irá reforçar as características que se predominam nas rádios, diferentes daquelas utilizadas em impresso, TV e internet, pelo menos é o que na teoria deveria acontecer. Linguagem concisa, simples, objetiva, informações redundantes, mas não no sentido de criar erros gramaticais – pleonasmo –e, sim, de reforçar a informação para o ouvinte, são características que foram formalizadas em técnicas redacionais como 72 caracteres em cada linha, evitar o uso de frases intercaladas, de pronomes possessivos, entre outros elementos. E, ao analisarmos a existência dessas técnicas fica