Jornalismo Alternativo
O jornalismo alternativo, feito por veículos e instituições que estão fora da chamada “grande mídia”, tem como principal objetivo cobrir e trazer informações ignoradas ou não esclarecidas pelos veículos tradicionais do país.
Essa forma de jornalismo pode ser associado a ideologias e correntes políticas de esquerda ou até mesmo a questões sobre o terceiro setor (ONGs, entidades filantrópicas), o que não é necessariamente verdade, uma vez que o jornalismo alternativo pode defender ou não qualquer ideologia.
Jornalismo alternativo não é um sinônimo de jornalismo cívico, jornalismo cidadão, Jornalismo comunitário ou Jornalismo popular, embora esteja de alguma forma associado a todas estas modalidades da profissão. Tampouco deve ser tomado como sinônimo de mídia alternativa, já que esta é um suporte para o jornalismo mas também pode circular diversos conteúdos não-jornalísticos, como propaganda, opiniões, dados científicos e formas de expressão cultural como arte, poesia e música.
No Brasil, o jornalismo alternativo floresceu na época do império, onde os chamados “pasquins” eram espalhados pelas ruas para informar os cidadãos sobre as questões políticas do país, mais frequentes em período de crise e de existência momentânea.
Mas durante o período da ditadura de Getúlio Vargas esse jornalismo cresceu, já que houve uma grande censura à imprensa inspirava e criava demanda por informação crítica ou contrária aos interesses oficiais. Diversos jornais como Opinião, Movimento, O Sol, Jornal da República, entre outros tentaram levar informações, análises e comentários dissidentes para o público, mas a maior parte teve vida curta.
Por essa época, também começaram a se disseminar as rádios piratas e as comunitárias (tipos diferentes de rádio), facilitados pela disseminação da tecnologia de transmissores.
Atualmente, os principais veículos dedicados ao tema são as publicações de esquerda Brasil de Fato, Caros Amigos, Fórum,Jornal A Nova Democracia,