bicudo
RÁDIO PLANTÓN
Anna Flávia Feldmann1
Waldo Lao Fuentes Sanchéz2
Figura 1: Arte nos muros de Oaxaca representa as mobilizações vividas
Nos últimos anos a América Latina contou com a iniciativa de diversas mobilizações sociais, marcadas por manifestações populares de enfrentamento aos grandes núcleos empresariais, autoridades civis e dentro deste rol contempla-se os meios de
comunicação.
Movimentos
antisistemicos
caracterizados
por
suas
heterogeneidades, cujas premissas incorporam um leque de novas demandas, com a
1
Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo – ECA-USP e especialista em Jornalismo Social pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo – PUC-SP
2
Formado em Antropologia pela Escuela Nacional de Antropologia e História do México – ENAH e professor do cursinho popular dos estudantes da USP - Acepusp
Revista ALTERJOR
Grupo de Estudos Alterjor: Jornalismo Popular e Alternativo (ECA-USP)
Ano 01 – Volume 01 Edição 00 –
Agosto-Dezembro de 2009
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo, CEP: 05508-900
participação cada vez mais significativa de campesinos, trabalhadores, mulheres, afrodescendentes e povos indígenas.
As lutas sociais adotam a cada dia novos campos de ação, criam distintos espaços e apontam para outras geografias virtuais. A partir do uso dos meios de comunicação alternativos tais grupos divulgam suas idéias para poder expandir seus objetivos rumo a outros públicos e setores, visando integrar, promover e atingir reconhecimento e legitimidade pública.
Uma das características que representam estes movimentos sociais é o uso de novas tecnologias de comunicação, advindo da necessidade de criar outros veículos informativos como formas de ação, na construção e no “emprego da arquitetura de redes informáticas” 3 por meio do uso da